Agosto e Setembro de 2009:
Quando geramos expectativas sobre algo ou alguém, corremos o risco de ter que lidar com a frustração. Vencer a frustração requer persistência, tolerância e paixão.
Fazer uma reforma em um barco, por menor que seja, é uma proeza. Não é a toa que dizem que um barco tem alma. Uma espécie de pessoa. E lidar com gente não é fácil.
Quem tem um barco sabe do eu estou falando. Parece que é uma pessoa. Um amigo, uma paixão, uma companheira (o).
Quando temos alguém assim, tão importante, nos preocupamos. Queremos o melhor para ela. Desejamos ter esse “alguém” brilhando, realizado, bonito, perfeito, satisfeito!
Mas assim como acontece com pessoas, as vezes, nossas expectativas e desejos não se realizam como queremos. Ou não as realizamos.
Idealizamos o perfeito, mas não sai assim. Ai vem a frustação.
Mas temos que saber vencer as dificuldades e encontrar a forma correta de fazer o resultado aparecer como queremos. Precisamos ser teimosos e persistentes. As vezes rígidos e as vezes malháveis. Assim como fazemos no nosso dia-a-dia... com nossa (o) companheira (o), com nossos filhos, em nosso trabalho... Temos que superar nossas limitações de compreender e aceitar que as coisas e pessoas não são perfeitas. Temos que aceitar sem exigir a perfeição. Pois estamos ligados a isto pelo nosso sonho, pela nossa paixão, ou pela simples dependência.
Fiquei frustrado por que quando fui visitar a reforma, vi tudo muito feio. Porém o estado do Tukurá estava muito bom, depois dos seus 22 anos de idade.
Após dois meses de chuvas o resultado começou a aparecer.
Aquelas marcas de massa plástica, aqueles buracos, aquela papelada cobrindo as partes com fita crepe, desapareceram. Assim como, aqueles dias negativos da vida que acambam ficando pertencendo ao passado.
Agora a nova pintura começa a brilhar, como forma de antídoto contra o meu desânimo. Um brinde para quem está no meio de uma reforma náutica.
Aproveitei a chance para fazer algumas manutenções preventivas. Troquei todas as bocais de tomada d´água, registros do casco, mangueiras e conexões hidráulicas. Também foi trocado a bucha do eixo e eletrodos de sacrifício. Essas coisas dependem do barco fora d´água.
O novo look do Tukurá não será tão diferente do anterior. Apenas modifiquei um pouco as faixas. Eliminei as faixas superiores e pintamos duas faixas finas na linha d´água. O adesivo do nome continuará igual ao anterior.
Espero que a próxima postagem seja para mostrar o barco na água. Prontinho!
“Saber se vale a pena! Só fazendo e assumindo o risco de não dar certo ou a ter chance de celebrar o resultado depois. Melhor do que enfrentar a dúvida de não ter tentado”.
Bons Ventos
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
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