17/03:
Chegou a hora do Tukurá voltar para sua casa. O waypoint é Saco da Ribeira.
Foi muito legal ter passado um tempo em Paraty. Mas como não estou podendo desfrutar muito do Tukurá, não valia a pena deixar o barco lá. O custo não é muito maior do que em Ubatuba, mas acaba ficando mais difícil ir para lá em função da distância. Nada nada é mais uma hora a mais de viagem.
Fizemos um esquema para buscar o barco. O Fernandinho foi comigo para trazermos o barco. Saímos de Mogi na sexta-feira a noite. Chegamos em Ubatuba às 01:30 h da madrugada e deixamos as patroas na pousada. Fomos para Paraty na sequência. 40 minutos depois... Êpa! Cadê o documento do carro? esqueci! Voltamos para pegar.
No caminho, vimos um acidente horrível. Um motoqueiro estatelado na estrada. Ele havia passado à milhão pela gente quando estávamos indo. Fiquei muito chateado com a imagem que vi. Pensei todo tempo no quanto podemos ser imbecis as vezes nesta vida. Porque arriscamos nossas vidas desafiando os limites da nossa natureza?
Acordei bem cedinho, às 7:00 h. Deixei o Fernando dormindo e fui comprar algumas coisinhas para a viagem. Tomamos um café rapidinho. Saímos do Refúgio das Caravelas e abastecemos o barco com diesel na Marina Porto Imperial. Nisso já era 11:30 h!
O dia estava lindo, céu azul. Tinha um pouquinho de vento, mas estava na cara. Não valia a pena subir as velas.
Horas depois estávamos chegando na Ponta da Joatinga. É sempre um emoção dobrar a Joatinga. O mar estava calmo. Possibilitou passarmos bem pertinho. Quem sabe pegamos um peixinho no corrico!
Levantamos velas. O vento deveria ficar a favor, mas o vento virou junto com o barco. Mas mesmo assim deu para seguir velejando no contra-vento. Sem mudar o borda, chegamos até a Ilha do Cairuçu. Demos um bordo para bombordo e conseguimos passar pelo lado de dentro do Cairuçu. A final lá nós pegaríamos aquele dourado que estávamos desejando. Adivinha! Pôrra nenhuma! Mas não tem problema, ainda tem muita água para passar sob a quilha.
O vento foi diminuindo, como era de se esperar. Deu para velejar até a Ponta Negra. Ligamos o motor quando a velocidade baixou de 3 nós.
Anoiteceu e a paisagem não poderia der sido outra.
Chegamos no Saco da Ribeira às 22:30 h. E Não pegamos nenhum peixe!
As patroas estavam dormindo.
No domingo, fomos passear na Praia do Flamengo. A Isabelinha curtiu a praia. Voltamos para a pousada para fazer um churrasquinho.
A piscina estava quentinha. Aproveitamos o final de domingo. Tomamos umas caipirinhas e fizemos o churrasco.
O duro foi voltar para casa! Pensamos até em matar um parente qualquer. Quem sabe um tio, uma tia talvez. É isto aí, a tia Sô faleceu! Não, na última hora ela sai da UTI e nós tivemos que voltar. Pois amanhã é dia de branco.
Tia Sô. Qualquer hora dessas a Sra. vai!
Até a próxima.
terça-feira, 18 de março de 2008
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